A água com ozônio desinfeta tão bem quanto o álcool em gel, de acordo com um estudo feito no ano de 2009 com água ozonizada nas torneiras.  A higienização das mãos se tornou essencial no combate ao COVID-19 desde o seu anúncio como pandemia em Fevereiro de 2020.
O ato de lavar as mãos previne a transmissão de vários microrganismos, o ozônio (O3) tem um alto poder sanitizante e reage de várias formas com efeito antimicrobiano em bactérias, vírus e protozoários. O gás pode ser produzido através de geradores de ozônio no local e incorporado na água de reservatórios e disponibilizado em torneiras, e posteriormente se transforma em oxigênio sem resíduos ou efeitos colaterais.

O estudo comparativo entre o álcool em gel e a água com ozônio foi publicado pela National Library of Medicine – Natinal Center for Biotetechnology Information  em agosto de 2019 muito antes da pandemia do COVID-19 e teve origem a partir de um incidente na cidade norueguesa de Bergen em 2004, onde ocorreu uma infecção generalizada de giárdia que atingiu centenas de pessoas.

As equipes do serviço sanitário da cidade encontraram o protozoário nos reservatório de água potável, desde então as escolas passaram a usar água ozonizada nas torneiras para conter a contaminação.

O método usado no estudo comparativo entre a água ozonizada e o álcool em gel envolveu 30 estudantes de enfermagem. As mãos dos voluntários foram contaminadas artificialmente com Escherichia coli (ATCC 25922), posteriormente higienizadas com água ozonizada das torneiras com concentração entre 0,8 e 4 ppm ou 3ml de gel a base de álcool padrão 85%. O procedimento do teste realizado foi feito a partir da Norma Européia EN 1500: 2013.

Ozônio em Patógenos

Após o cultivo dos micróbios dos dedos das mãos dos voluntários, as unidades formadoras de colônia (ufc) foram contadas. As mãos contaminadas dos voluntários antes da desinfecção apresentavam o valor de ufc> 30.000 / mL e contagem bacteriana média nas duas mãos combinadas foram de 1017 (1391) após o uso de água ozonizada e 2337 (4664) após a desinfecção com álcool em gel.

Os valores medianos foram de 500 (0-6700) e 250 (0-16.000), respectivamente. Outra informação importante foi que 20% dos participantes do estudo relataram efeitos adversos na pele como: queimaduras e secura nas mãos após o uso do álcool em gel, em comparação com nenhuma ação adversa com o uso da água com ozônio.

O estudo comprovou então que a água da torneira ozonizada é eficaz na descontaminação das mãos por E. coli e pode ser usada como alternativa aos desinfetantes para as mãos como o álcool em gel tradicional. O sistema pode ser instalado tanto nas instituições de saúde ou locais públicos no controle de bactérias e vírus. A água com ozônio é um valioso sanitizante para pessoas com problemas de pele.

Água com ozônio em reservatórios e caixas d’água

O método para incorporação do ozônio na água em reservatórios e caixas d’água mais eficiente é o sistema de microbolhas onde um equipamento exclusivo para este fim foi desenvolvido pela myOZONE onde uma bomba de pressão aliada ao gerador de ozônio capta e incorpora o gás ozônio na água antes de ser armazenada no reservatórios.

A vantagem do sistema de microbolhas é que o gás fica mais tempo incorporado na água e permite que alcance os usuários em torneiras para a higienização das mãos, frutas, verduras, legumes, utensílios de cozinha, equipamentos de processamento de alimentos, etc.

Entre em contato com a myOZONE para saber mais sobre a incorporação do ozônio na água.
 
 

Vivaldo Mason Filho Diretor da myOZONE

Vivaldo Mason Filho é Administrador de Empresas e Especialista em Análise de Sistemas pela PUCCAMP, Especialista e Mestre em Engenharia pela USP. Empresário e especialista na implantação de ozônio para indústrias de alimentos. Atuou por 11 anos como Professor nos cursos de graduação e pós-graduação de Administração, Comércio Exterior e Engenharia de Produção. É atual vice-presidente da Associação Brasileira de Ozônio – ABRAOZÔNIO.